Por L.C. Dias
"Quando discernimos um pouco melhor de onde vem uma palavra ou uma inspiração, estamos, de início, menos apressados em dizer que quem a pronuncia é um santo, um profeta ou que ele delira, que é louco; temos menos pressa em encerrar em asilos esses 'seres falantes' ou em construir altares para eles."
- Jean-Yves Leloup
É inquestionável que estamos enfrentando, atualmente, a maior crise planetária da história humana conhecida. Como toda crise, a atual suscita temor, insegurança, desconfiança, desesperança e tantas outras emoções associadas a nossa precária condição humana quando afrontada pela mudança e o desconhecido.
Tempos de crise são sempre marcados por revelações, premonições, anunciações, profecias; palavras que buscam desvelar um futuro incerto, palavras que vem de um além para nos consolar, esclarecer e iluminar; nos fortalecer para enfrentar tempos difíceis; dar sentido às nossas vidas atribuladas. Outras vezes, são palavras apocalípticas, que anunciam cataclismos, tragédias e sofrimentos inenarráveis.
Tal fenômeno escatológico talvez indique uma tendência natural da mente humana de pressagiar uma transformação coletiva iminente. Um recurso concedido pela própria Vida como forma de extravasar as pressões inerentes aos tempos de crise.
No entanto, em virtude da multiplicidade de revelações contraditórias, fantasiosas, manipuladoras e até paranoicas, como separar o joio do trigo? Como filtrar o conteúdo que ilumina, daquele que confunde e subjuga as nossas consciências? Como encontrar a agulha no palheiro? Como tratar essas mensagens que desafiam as nossas crenças mais arraigadas sobre o destino humano e o sentido da vida?
Para as revelações de origem canalizada ou inspirada, sugiro que adotemos uma postura crítica e imparcial; usar o discernimento associado à intuição para julgar o valor real dessas mensagens, ponderar o quanto elas podem nos tornar mais livres, sábios e compassivos, independentemente da suposta autoridade superior, extraterrestre ou divina atribuída à fonte.
Pois, como recomenda Leloup: "Há questões que só podemos compreender porque, antes de qualquer coisa, acreditamos nelas; é preciso amar o que tentamos compreender".
L.C. Dias
- Jean-Yves Leloup
É inquestionável que estamos enfrentando, atualmente, a maior crise planetária da história humana conhecida. Como toda crise, a atual suscita temor, insegurança, desconfiança, desesperança e tantas outras emoções associadas a nossa precária condição humana quando afrontada pela mudança e o desconhecido.
Tempos de crise são sempre marcados por revelações, premonições, anunciações, profecias; palavras que buscam desvelar um futuro incerto, palavras que vem de um além para nos consolar, esclarecer e iluminar; nos fortalecer para enfrentar tempos difíceis; dar sentido às nossas vidas atribuladas. Outras vezes, são palavras apocalípticas, que anunciam cataclismos, tragédias e sofrimentos inenarráveis.
Tal fenômeno escatológico talvez indique uma tendência natural da mente humana de pressagiar uma transformação coletiva iminente. Um recurso concedido pela própria Vida como forma de extravasar as pressões inerentes aos tempos de crise.
No entanto, em virtude da multiplicidade de revelações contraditórias, fantasiosas, manipuladoras e até paranoicas, como separar o joio do trigo? Como filtrar o conteúdo que ilumina, daquele que confunde e subjuga as nossas consciências? Como encontrar a agulha no palheiro? Como tratar essas mensagens que desafiam as nossas crenças mais arraigadas sobre o destino humano e o sentido da vida?
Para as revelações de origem canalizada ou inspirada, sugiro que adotemos uma postura crítica e imparcial; usar o discernimento associado à intuição para julgar o valor real dessas mensagens, ponderar o quanto elas podem nos tornar mais livres, sábios e compassivos, independentemente da suposta autoridade superior, extraterrestre ou divina atribuída à fonte.
Pois, como recomenda Leloup: "Há questões que só podemos compreender porque, antes de qualquer coisa, acreditamos nelas; é preciso amar o que tentamos compreender".
L.C. Dias
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