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Mostrando postagens de novembro, 2019

STO vs STS: A Escolha é Agora!!!

Por Bernhard Guenther Do ponto de vista do "Serviço para os Outros" (STO - Service To Others), só se pode dar quando perguntado e muitas pessoas escolhem não acordar, escolhem não buscar a verdade ou evitar fazer o trabalho interno de forma consciente; escolhem ficar dormindo, sonhando acordados. Muitos até escolhem o caminho do "Serviço para Si Mesmo" (STS - Service To Self), em um nível de alma, assim como muitos escolhem não se “graduar”. O livre arbítrio precisa ser respeitado, mesmo que seja para aceitar que alguém opte por permanecer na ignorância. As pessoas têm que aprender suas próprias lições mesmo quando estão mentindo para si mesmas, mesmo quando estão seguindo egoisticamente seus próprios caminhos. Somente aqueles que optaram servir a si a mesmos (STS) violam o livre arbítrio por meio de manipulação e interferência não solicitada. Mas aqueles que optam por servir aos outros (STO), não podem interferir no processo de aprendizado alheio, podem

O Jogo da Polaridade

Por Stanislav Grof Tudo o que vem à existência precisa ser contrabalançado pelo seu oposto. Desta perspectiva, a existência de polaridades de todos os tipos é um pré-requisito absolutamente indispensável à criação dos mundos dos fenômenos. Este fato tem seu paralelo nos experimentos e especulações dos físicos modernos sobre a matéria e a antimatéria. Agora pensa-se que nos 6primeiros momentos do universo, as partículas e as antipartículas estavam presentes em números iguais. Um dos "motivos" para a criação parece ser a "necessidade" do princípio criativo de conhecer-se, para que "Deus possa ver Deus" ou "a Face possa contemplar a Face". Na medida em que o divino cria para explorar seu próprio potencial interno, a não expressão da extensão total deste potencial significaria um autoconhecimento incompleto. E se a Consciência Absoluta é também o Artista, Experimentador e Explorador supremo, a riqueza da criação ficaria comprometida se al

Por que Amamos Cães, Comemos Porcos e Vestimos Vacas?

Por Melanie Joy O carnismo é um sistema de crenças invisível, ou uma ideologia, que condiciona as pessoas a comer (certos) animais. O carnismo é, essencialmente, o oposto do vegetarianismo ou do veganismo; o termo significa “carne” ou "da carne” e “ismo” denota um sistema de crenças. A maioria das pessoas vê o consumo de animais como um dado adquirido em vez de uma escolha; em culturas que consomem carne, por todo o mundo, as pessoas tipicamente não pensam sobre o porquê de acharem a carne de alguns animais repugnante e a carne de outros animais apetitosa, ou sequer sobre o porquê de comerem animais. Mas quando comer animais não é uma necessidade para a sobrevivência, tal como no caso da maioria da população atual, constitui-se como uma escolha – e as escolhas derivam sempre de sistemas de crença. Reconhecemos que não comer animais deriva de um sistema de crenças; o vegetarianismo foi nomeado há séculos atrás. Em conformidade, não nos referimos aos vegetarianos como “consu

A Ilusão da Vontade Pessoal

Por Adyashanti   Todos nós, em nosso próprio processo de despertar, visitaremos a limitação de nossa vontade pessoal. A maioria de nós vai visitá-la várias vezes, em níveis cada vez mais profundos, até que esteja totalmente extinta. A perda de vontade pessoal não é realmente uma perda total. Não é como se nos tornássemos o capacho da humanidade, que paramos de saber o que fazer ou como fazer. Muito pelo contrário. Ao renunciar à ilusão da vontade pessoal, todo um estado diferente de consciência nasce em nós; um renascimento acontece. É quase como se uma ressurreição acontecesse em nossas profundezas. Esta ressurreição é muito difícil de explicar, como muitas coisas na espiritualidade, mas em essência começamos a ser movidos pela totalidade da própria vida. A representação desse tipo de movimento é muito vívida na tradição taoísta, que se concentra na expressão do Tao, ou a verdade através de nós. Se você ler o Tao Te Ching ou observar alguns dos ensinamentos taoístas, começ