Por L.C. Dias
"A globalização da economia é mais um capítulo de um enredo sombrio que busca exterminar a diversidade dos povos e culturas, junto com a grandiosidade da alma humana."
No mundo todo, muitas pessoas estão começando a duvidar das explicações "oficiais" dadas em relação a atual crise planetária. O agravamento da crise, no Brasil, evidenciada pelos últimos acontecimentos, demonstra que a solução para a crise é complexa e exigirá muito mais dos brasileiros do que, somente, engajamento político.
A solução não virá de manobras políticas da direita, esquerda ou centro. Está ficando muito claro que novas eleições ou uma intervenção civil-militar amparada pela constituição são meios e não fins para os problemas advindos da corrupção, dos privilégios, da perda da soberania nacional ou da impossibilidade de instauração de uma genuína democracia neste país, sem falar dos infindáveis problemas sócio econômicos da nação brasileira.
Na verdade, a raiz do problema é muito mais profunda do que imaginamos. Trata-se mais de uma questão de acordar para a realidade fabricada e distorcida em que vivemos, do que, somente, mobilização social e politização das massas. Não é uma questão de tomada de consciência, mas sim, de ampliação da consciência, de despertar para além das crenças estabelecidas e consensualizadas.
Nos últimos 100 anos da história humana, por mais absurdo que possa parecer, testemunhamos à esquerdistas e direitistas se alternarem no poder, servindo como marionetes inconscientes ou agentes conscientes de um poder oculto maior, atuando nos bastidores da vida, cujo os prepostos visíveis mais conhecidos são as "elites globalistas", supostos articuladores de uma Nova Ordem Mundial, cujo o interesse capital, com certeza, não passa pelo bem comum, muito menos pela defesa da liberdade, fraternidade e justiça.
Mas o início deste drama planetário não é recente. Ferramentas de Controle Social estão sendo usadas desde o alvorecer do processo civilizatório da humanidade. Na maioria das vezes, camufladas como ideologias políticas e religiosas, quando não somente com o básico do "vinho e circo", para distrair multidões de alienados.
A globalização da economia é mais um capítulo de um enredo sombrio que busca exterminar a diversidade dos povos e culturas, junto com a grandiosidade da alma humana. A lei natural é explícita neste sentido, busca a diversidade e não a uniformidade, basta contemplar a natureza. Portanto, estamos passando por um momento crítico a nível local e planetário.
Neste contexto, alegoricamente falando, estamos diante da Esfinge que nos afronta com o seu enigma aterrador, exigindo, urgentemente, uma resposta. E a resposta correta, suponho, é a mesma dada por Édipo: o homem.
Portanto, neste momento crítico, temos duas opções: vamos aguardar, sonambulicamente, a concretização das distopias proféticas de Orwell e Huxley ou vamos assumir o nosso papel e responsabilidade como co-criadores conscientes da realidade em que vivemos!
A Esfinge aguarda a resposta, mas não por muito tempo...
L.C. Dias
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