Por Huberto Rohden “A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.” Eduardo Galeano Nesta fábula criada por Huberto Rohden é travado um diálogo elucidativo com a abelha Ísis, que representa a sabedoria instintiva presente em toda a natureza. Faz uma analogia com o homem que ultrapassa a razão e se guia pela intuição, responsabilizando-se por governar a si mesmo, em harmonia com a Alma do Universo. Tal sintonia cósmica poderá transformar o ser humano em um agente consciente que propiciará a formação de uma sociedade ideal, uma verdadeira Cosmocracia. Utopia? Não. Segundo Rohden, se isto é possível na natureza – por que não é possível no reino hominal? DIÁLOGO — Tanto mais perfeito é um governo quanto mais cósmico? — É como diz. Tudo que é belo e grande tem
Metanoia Pessoal e Planetária